sexta-feira, 27 de abril de 2012

História de uma canção


HC187-Mais perto quero estar


E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto;e tomou uma
das pedras daquele lugar, e a pôs por seu travesseiro, e deitou-se naquele lugar.
E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus;
e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela"
(Gênesis 28:11 e 12)

Letra: Sarah Flower Adams, 1841
Música: Lowell Mason, 1856 - Bethany (Mason)
Tradução: João Gomes da Rocha

1
Mais perto quero estar
Meu Deus, de Ti!
Inda que seja a dor
Que me una a Ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto quero estar
Mais perto quero estar
Meu Deus, de Ti!

2
Andando triste, aqui
Na solidão,
Paz e descanso a mim
Teus braços dão;
Nas trevas vou sonhar,
Maia perto quero estar,
Mais perto quero estar,
Meu Deus, de Ti!

3
Minh'alma cantará
A Ti, Senhor!
E em Betel alçará
Padrão de amor,
Eu sempre hei de rogar
Mais perto quero estar,
Mais perto quero estar,
Meu Deus, de Ti!

4
E, quando Cristo, enfim,
Me vier chamar,
Nos céus com serafins,
Irei morar.
Então me alegrarei
Perto de Ti, meu Rei.
Perto de TI, meu Rei,
Meus Deus, de Ti!
Em Inglês:




NEARER, MY GOD, TO THEE

1.
Nearer, my God, to Thee, nearer to Thee!
E’en though it be a cross that raiseth me,
Still all my song shall be, nearer, my God, to Thee.


Refrain

Nearer, my God, to Thee,
Nearer to Thee!

2.
There let the way appear, steps unto Heav’n;
All that Thou sendest me, in mercy given;
Angels to beckon me nearer, my God, to Thee.

3.
Then, with my waking thoughts bright with Thy praise,
Out of my stony griefs Bethel I’ll raise;
So by my woes to be nearer, my God, to Thee.

4.
Or, if on joyful wing cleaving the sky,
Sun, moon, and stars forgot, upward I’ll fly,
Still all my song shall be, nearer, my God, to Thee.

5.
There in my Father’s home, safe and at rest,
There in my Savior’s love, perfectly blest;
Age after age to be, nearer my God to Thee.

HISTÓRIA

Durante muitos anos, somente os homens escreviam hinos, mas, pouco a pouco, as mulheres também começaram a usar o seu talento poético e, hoje, temos muitos hinos escritos por mulheres consagradas a Deus e ao Seu trabalho. Mas, um dos mais conhecidos em todo o mundo foi o hino escrito por Sarah Flower Adams (1805-1848). Trata-se do hino "Mais Perto Quero Estar, Meu Deus de Ti". Preferido pela Rainha Vitória, por Theodore Roosevelt, pelo Rei Edward VII e muitos outros.

Foi no ano de 1841 que esta senhora, que estudava muito a Bíblia, ficou tão impressionada com a história relatada no livro de Gênesis (capítulo 28:11 e 12) sobre a visão de Jacó, em Betel, e a escada que alcançava o céu, e os anjos que subiam e desciam por ela, que, inspirada naquela passagem bíblica, resolveu escrever este hino que mais tarde se tornou universalmente conhecido.
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A música deste hino foi feita pelo conhecido compositor sacro Lowell Mason, autor de inúmeras outras músicas e que se tornou famoso pelos seus excelentes trabalhos. Certa noite, em 1856, depois de ficar um certo tempo deitado num quarto escuro, olhos bem abertos, em pleno silêncio, recebeu a inspiração da música deste hino e logo na manhã seguinte resolveu escrever as notas desta melodia que recebeu o nome de "Bethany". Apareceu, pela primeira vez, em "Sabbath Hymns and Tune Book" (Livro de Cânticos e Hinos para o Dia do Senhor), em 1859.

Dizem que, quando os turistas cristãos visitam a Palestina, em chegando a este lugar, Betel (hoje Bira, um território da Jordânia), param e cantam este hino, evocando os acontecimentos impressionantes experimentados por Jacó.
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As palavras deste hino tem sido um grande auxílio e um grande conforto para muitos crentes em tempos de dificuldades. É impossível esquecermos o terrível desastre com o grande transatlântico "TITANIC" nos primeiros anos deste século. Era a sua viagem inaugural; grandes personagens viajavam nele; viajava, também, um grupo de peregrinos, crentes da Europa com destino à nova terra (EUA). Mais de mil vidas se perderam naquela ocasião. E contam que, quando o grande navio estava soçobrando, tinha-se a impressão de que ia haver um pânico geral; porém, a orquestra de bordo começou a tocar o hino "Mais Perto Quero Estar, Meu Deus de Ti" e, imediatamente, foi presenciado um espetáculo comovedor: os crentes e outros tripulantes, dando as mãos uns aos outros, começaram a cantar também o hino à medida que o navio ia afundando!

Dentre as muitas estórias que contam a respeito deste hino, uma outra estória refere-se ao presidente americano William McKinley, assassinado em 1901. O médico que o atendeu no seu leito de morte relata que, dentre as suas últimas palavras pronunciadas, destaca-se: "Mais perto, meu Deus, de Ti. ´Inda que seja a cruz. Tem sido minha constante oração". Na tarde de 13 de Setembro de 1901, depois de cinco minutos de silêncio por todo o país, a banda tocou esta melodia no Madison Square Garden na cidade de Nova Iorque, em memória do presidente falecido.

Este hino também foi tocado no cemitério de Lakeview em Cleveland estado de Ohio, no enterro de outro presidente americano assassinado, James Garfield. 


Fonte: Fragmentos da Harpa Cristã
http://harpacrista-fragmentos.blogspot.com.br

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Líder cristão é decapitado por radicais islâmicos no norte de Mali

Milhares de cristãos estão fugindo para outras áreas do país africano tentando fugir da Lei Sharia





As tropas islâmicas em TimbuktuUm líder cristão foi decapitado por muçulmanos radicais que impuseram a Lei Sharia em uma parte da região Norte de Mali, localizada na África Ocidental. Diante das ameaças, os cristãos estão fugindo da cidade de Timbuku, em Gao as igrejas foram completamente destruídas.
O país sofreu um golpe militar e desde então os cristãos já estão sendo forçados a deixar suas vidas e tentar fugir para o sul ou para outros países da África. Algumas sanções foram aplicadas de fora do país, como o corte do fornecimento de eletricidade o que faz com que os relatórios com pedidos de ajuda demorem a chegar até as autoridades internacionais.
Mali é o sétimo maior país da continente africano e fica na borda do Saara. Para cumprir sua missão o britânico Timothee Yattara resolveu se mudar para aquela região tão remota e por pouco sobreviveu aos ataques. Juntamente com sua família ele fugiu para a cidade de Bamako que fica no sudeste de Mali, mas por ter fugido às pressas o missionário não levou dinheiro nem para alugar uma casa.
Em seu relato ele diz que os islâmicos possuem uma lista contendo os dados de todos os cristãos da cidade de Timbuku com a intenção de executar todos eles por meio da decapitação. “A maioria dos cristãos já fugiram para a segurança deles tendo a lei Sharia imposta em todo o Norte”, disse ele.
O problema se agrava cada dia mais, pois Mali está sendo aterrorizada pela Al Qaeda e os rebeldes associados a esse grupo terrorista tem reclamado a parte norte do país como sendo sua terra natal. Muitos rebeldes da Líbia também estão se mudando para o Norte de Malo fazendo com que a segurança da população fique ainda pior.

domingo, 15 de abril de 2012

Há Coisa Impossível para Deus?





Deus fez uma promessa maravilhosa. Entre outras coisas, prometeu bênçãos por meio dos descendentes de Abraão. Quando Abraão recebeu esta declaração do Senhor, ele já tinha 75 anos de idade, e sua mulher tinha 65 anos. Até então, não tinham nenhum filho. Os anos passaram, e nada aconteceu. Sara não ficou grávida, mas estava envelhecendo. Mesmo numa época na qual os homens viviam mais de 150 anos, ela estava passando da idade para engravidar. Ela ficou desesperada e sugeriu que uma serva dela poderia ser a mãe do filho da promessa. A serva teve um filho, mas Deus não o aceitou como o filho da promessa. Os anos continuavam. Sara envelhecia mais. As dúvidas na cabeça dela acumulavam.


Quando Sara tinha 89 anos e, pela natureza, nenhuma esperança de engravidar, o Senhor falou com Abraão na presença dela. Ele disse que Sara ficaria grávida e, dentro de um ano, teria um filho. Ela não acreditou e até riu quando ouviu a palavra de Deus. O Senhor disse a Abraão: “Por que se riu Sara, dizendo: Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha? Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gênesis 18:13-14). Neste estudo, vamos considerar o poder de Deus em relação à nossa fé.


Há Coisa Demasiadamente Difícil?


Esta linguagem desafia o homem a crer em Deus e no seu poder. Consideremos alguns exemplos de obras divinas que parecem impossíveis aos olhos humanos.


O nascimento de um filho seria coisa difícil para Deus? Todo o processo da procriação é maravilhoso e difícil para o homem compreender. Com todo o entendimento científico acumulado ao longo da história, o homem não é capaz de fazer o que acontece no processo natural, projetado por Deus, da procriação.


Mas Deus aceita desafios maiores ainda! O caso de Sara envolvia uma mulher que já tinha passado o limite de idade para engravidar. Conforme todo o conhecimento e experiência dela, seria impossível ter um filho. Se Deus tivesse agido algumas décadas antes, teria dado certo. Mas agora? Uma mulher de 89 anos? Impossível!


Séculos depois, uma outra mulher – velha e, aparentemente, estéril – concebeu e teve um filho chamado João Batista. A explicação? “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lucas 1:37).


A criação do mundo mostra que não há coisa impossível para Deus. O profeta Jeremias trabalhou com um povo incrédulo, pedindo que eles acreditassem no inacreditável. Pelo menos, para eles, as obras de Deus foram além da imaginação. Jeremias louvou a Deus, o Onipotente, dizendo: “Ah! Senhor Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa” (Jeremias 32:17).


O mesmo Deus é capaz de castigar e destruir. Alguns judeus desobedientes não acreditavam que Deus seria capaz de castigar seu próprio povo. Pelo menos, ele não seria capaz de trazer um castigo forte e destruidor. O próprio Senhor falou ao contrário: “Eis que eu sou o Senhor, o Deus de todos os viventes; acaso, haveria coisa demasiadamente maravilhosa para mim? Portanto, assim diz o Senhor: Eis que entrego esta cidade nas mãos dos caldeus” (Jeremias 32:27-28).


Ele tem poder para salvar e restaurar. Há mais, no mesmo capítulo de Jeremias. Depois dos caldeus (babilônios) destruírem a terra e levarem os judeus ao cativeiro, Deus ia restaurar seu povo à comunhão com ele (Jeremias 32:37-41). Ele explica: “Assim como fiz vir sobre este povo todo este grande mal, assim lhes trarei todo o bem que lhes estou prometendo” (Jeremias 32:42).


Alguns Negaram este Poder: Quem é Deus?


A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que não confiaram em Deus e que negaram o poder dele. Vamos considerar três casos.


O faraó do Egito negou o Senhor. Quando Moisés levou ao rei do Egito a exigência de Deus que ele libertasse o povo de Israel, o rei obstinado disse: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel” (Êxodo 5:2). O rei arrogante recebeu a resposta por meio de uma série de pragas e, afinal, a morte dos primogênitos e a derrota do exército do Egito.


Nabucodonosor, o rei da Babilônia, não acreditou no Senhor. Quando três judeus recusaram a se curvar diante de uma imagem idólatra, o rei se irou e se exaltou. Ameaçou lançá-los numa fornalha ardente e desafiou o Deus deles: “E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Daniel 3:15). Deus respondeu!


Jeroboão confiou na sua astúcia, e não em Deus. Não somente os reis pagãos, mas alguns dos reis de Israel e Judá se mostraram incrédulos. Jeroboão, o primeiro rei de Israel depois da divisão do reino, não confiou na promessa de Deus de estabelecer a sua dinastia. Ele inventou sua própria religião (1 Reis 12:26-33) e, anos depois, tentou vencer o exército de Judá pela tática militar. Deus lutou contra Jeroboão e o rei incrédulo sofreu uma terrível derrota (2 Crônicas 13).


Outros Acreditaram no Poder de Deus: Não Há Impossíveis!


Os exemplos de fé são muitos. Trechos como Hebreus 11 destacam grandes exemplos de homens e mulheres que acreditaram no poder do Senhor. Vamos lembrar de algumas ilustrações desta fé.


Davi venceu Golias, porque confiou em Deus para dar a vitória (1 Samuel 17:36-37,45-47).


Gideão derrotou os midianitas porque acreditou que Deus estava com ele (Juízes 6 e 7). Com apenas 300 homens, ele venceu 135.000 midianitas e livrou o povo de Israel da opressão deste adversário.


Pela fé, Josué tomou a cidade de Jericó (Josué 6). As muralhas caíram, não pela força militar, mas pela fé em Deus. Foi o primeiro passo na conquista da terra de Canaã.


Abias derrotou Jeroboão, porque Deus estava com ele (2 Crônicas 13). Mesmo tendo uma grande desvantagem em número de soldados, Abias confiou em Deus e venceu.


Abraão acreditou no poder de Deus e ofereceu Isaque (Gênesis 22; Hebreus 11:17-19). Contra qualquer lógica humana, Abraão foi obediente e levou o filho da promessa para sacrificá-lo. Nunca tinha visto nenhuma ressurreição, mas acreditou que Deus, o Todo-Poderoso, traria o filho de volta.


Sadraque, Mesaque e Abede-Nego confiaram em Deus quando foram lançados na fornalha (Daniel 3:16-18). A atitude deles é um excelente exemplo. Independente da resposta de Deus, salvando suas vidas ou não, ele continuaria sendo Deus! Precisamos da mesma atitude quando oramos a Deus hoje.


O centurião acreditou no poder da palavra de Jesus (Lucas 7:7-9). Jesus não precisava chegar ao local e tocar no rapaz. A palavra, mesmo falando de um lugar distante, seria suficiente para curá-lo.


Há coisa difícil demais para Deus? Não!


Temos a Fé de Abraão ou a Dúvida de Sara?


Abraão confiou em Deus para ressuscitar o seu filho. Décadas antes, Sara duvidou do poder de Deus para lhe dar um filho.


E nós? Acreditamos nas promessas de Deus para nos fornecer as necessidades da vida (Mateus 6:31-34), ou duvidamos da sua palavra e procuramos uma solução própria e até errada?


Confiamos em Deus e seguimos a palavra dele para resolver problemas no casamento, ou seguimos conselhos humanos e carnais? Acreditamos na palavra do Senhor para saber como enfrentar dificuldades com os nossos filhos? Quando encaramos doenças graves? Seguimos o conselho de Deus para lidar com problemas com os nossos irmãos?


E quando enfrentamos tentações, confiamos em Deus? Acreditamos que Jesus nos ajuda quando somos tentados (Hebreus 2:18)? Procuramos até achar a saída que Deus garante (1 Coríntios 10:13)?


A falta de fé se manifesta quando escolhemos caminhos humanos, quando tentamos resolver problemas com mentirinhas, um jeitinho errado, etc. A pessoa que confia nas soluções humanas e negligencia ou abandona as soluções divinas não acredita no poder do Onipotente!


E nós? Temos a fé de Abraão ou a dúvida de Sara?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Importância da Bíblia para dias atuais



A Palavra de Deus - viva, infalível, eterna - é totalmente fidedigna. É somente ela que deve nortear as decisões, que sacia a fome do coração e preenche as lacunas da alma. Ela revela quem é o Criador, quem é Satanás, exibe o plano de Deus para salvação dos perdidos e expõe os erros que vão surgindo, frutos dos pecados e imperfeições humanas.
Os fatos históricos demonstram que os relatos e os ensinos bíblicos são de origem divina. A Bíblia contém uma revelação divina. Não se trata de uma fé cega, calcada no subjetivismo. Trata-se de uma fé objetiva que pode ser analisada e explicada. A pessoa que abraça o cristianismo não precisa aposentar a cabeça. Ela deve continuar pensando e exercendo o seu senso crítico. A fé cristã, embora transcenda a razão, não é irracional. Ela faz sentido. Alguém (não me lembro quem) até colocou isso muito bem com a seguinte frase: "O meu coração não consegue se alegrar totalmente com aquilo que a minha mente não entende a contento".
Existem aqueles que afirmam não crer na Bíblia por que ela foi escrita por homens. Quando alguém me diz isso, pergunto logo: "E você, queria que ela tivesse sido escrita por um cavalo? Aí sim, não daria para crer". A Bíblia foi de fato escrita por homens, e o próprio apóstolo Pedro não negou isso ao escrever: "Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo" (II Pedro 1.20, 21).
UM LIVRO INCOMPARÁVEL
O que vem a seguir sãos algumas declarações que demonstram ser a Bíblia Sagrada um livro sem paralelo, diferente de todos que já foram escritos:
A Bíblia é o único livro no mundo que oferece provas objetivas de ser a Palavra de Deus. Somente a Bíblia fornece provas reais de ser divinamente inspirada.
A Bíblia é a única Escritura sagrada que oferece salvação eterna como um Dom totalmente gratuito da graça e da misericórdia de Deus.
A Bíblia contem os mais elevados padrões morais dentre todos os livros.
Somente a Bíblia apresenta o mais realístico ponto de vista sobre a natureza humana, tem o poder de convencer as pessoas de seus pecados e a habilidade de transformar a natureza humana.
Somente a Bíblia oferece uma solução realística e permanente para o problema do mal e do pecado humano.
As características internas e históricas da Bíblia são excepcionais em sua unidade e consistência interna, apesar dela ter sido produzida por um período de mais de 1,500 anos, por mais de 40 autores diferentes, em três línguas, em três continentes, discutindo uma enorme quantidade de assuntos controvertidos, e ao mesmo tempo mantendo uma harmonia entre eles.
A Bíblia é o livro mais traduzido, mais comprado, mais memorizado e o mais perseguido em toda a história.
Somente a Bíblia tem resistido dois mil anos de intenso escrutínio pelos seus críticos, não apenas sobrevivendo aos ataques, mas prosperando e tendo a sua credibilidade fortalecida por tais críticas.
A Bíblia tem moldado a história das civilizações mais do que qualquer outro livro. A Bíblia tem tido mais influência no mundo do que qualquer outro livro.
Somente a Bíblia tem uma Pessoa específica (centrada em Cristo) como assunto em cada um de seus 66 livros, detalhando a vida dessa Pessoa através de profecias e tipos, por um período de 400 - 1,500 anos antes dela nascer.
Somente a Bíblia proclama a ressurreição de sua figura central (Jesus Cristo), provada na história. [1]
A IMPORTÂNCIA DA HERMENÊUTICA
O mundo vive cercado de um desenvolvimento tecnológico e científico sem precedentes na história da humanidade. E apesar de todos os avanços conseguidos até agora, o ser humano continua sendo um fracasso moral e espiritual desde o Éden. Por esta razão, a Bíblia Sagrada tem sido, e sempre vai ser, um livro indispensável.
Por se tratar de um livro de extrema importância, é preciso, ao mesmo tempo, interpretá-lo de acordo com as regras da hermenêutica, a ciência que estuda a interpretação de textos.
Assim, pode-se dizer que a Bíblia é como uma navalha. Com ela se faz a barba, mas com ela se corta também o pescoço. Depende da maneira como ela é usada. Quando os princípios da hermenêutica e da exegese bíblica são abandonados, os abusos, as manipulações e os ensinos controvertidos começam a se multiplicar ao redor da Palavra de Deus.
A ética desaparece do ministério cristão e da vida dos adeptos do cristianismo. Infelizmente, a situação atual reflete bastante este abandono da fidelidade bíblica, gerando mau testemunhos, suspeita, heresias e transtorno para o progresso do evangelho. Parte disso será tratado, a partir de agora, neste artigo.
O leitor vai constatar que vários segmentos do evangelicalismo brasileiro abandonaram os princípios sólidos de interpretação bíblica, sucumbindo as pressões do marketing, do mercado e do capitalismo, em suas formas de atuar e de desenvolver o ministério cristão.
O QUADRO ATUAL
Uma das características de uma boa parte da Igreja Evangélica Brasileira é a sua avidez por novidades. Muitas igrejas hoje, ditas evangélicas, não se contentam mais com a sã doutrina pregada pelos apóstolos e pais da Igreja - mais tarde defendida pelos reformadores - e vivem numa busca constante de novidades e modismos doutrinários.
Uma das últimas novidades a invadir o arraial evangélico brasileiro chegou de Bogotá, na Colômbia. Idealizado por César Castellanos Dominguez, o G 12 (Grupo dos Doze) é um movimento que propõe o crescimento das igrejas através de células, com reuniões nas casas. Até aí, tudo bem! De fato, não existe nada de errado em dividir a igreja em células ou grupos familiares para reuniões nos lares ou outros locais. Muitos grupos ao redor do mundo tem feito isso e até com bons resultados. Pode dar certo para uma igreja, enquanto que para outra não. Depende das circunstâncias, do contexto geográfico, social ou de outros fatores.
Agora, o que preocupa em relação ao G 12 é o emprego de práticas e ensinos contrários a Palavra de Deus, tais como quebra de maldições hereditárias, cura interior, mapeamento espiritual e liberar perdão à Deus. O G 12 é ainda apresentado como o último avivamento de Deus na terra. É de fato, muita pretensão!
Outra coisa curiosa é a facilidade com que muitos líderes têm de criar os locais sagrados de peregrinação. Enquanto o catolicismo romano conta com Aparecida do Norte, Lourdes, Fátima, o movimento da Nova Era com a Fundação Findhorn, na Escócia, o Instituto Esalen, na Califórnia, Machu Pichu, no Peru, muitos evangélicos partiram em caravanas para Toronto, no Canadá, em busca da gargalhada sagrada.
Outros foram em grupos para Pensacola, nos Estados Unidos, em busca de avivamento. E agora, por último, a febre virou-se para Bogotá, na Colômbia, em busca, segundo eles, da única fórmula capaz de fazer a igreja crescer aos milhões. Qual será a próxima onda?
A igreja evangélica hoje, em sua grande maioria, é uma igreja mundana, que segue os mesmos padrões de mercado e competição do mundo secular. Há uma mudança da visão bíblica para a visão empresarial.
Antigamente, as qualidades valorizadas num líder cristão eram a sua vida de oração e ética, as suas habilidades e dons para interpretar e transmitir a Palavra de Deus, o seu convívio com as ovelhas, cuidando de suas feridas e levando as suas cargas.
Hoje, o líder bem sucedido deve ser um animador de auditório, um especialista em marketing, sempre apressado, vestido com roupas de grife, freqüentando os melhores restaurantes e vivendo em mansões, com uma agenda cheia, sem tempo para orar, meditar e conviver com as ovelhas. Aliás, há muitos líderes hoje que amam a multidão e odeiam os indivíduos. Eles gostam da massa, mas nunca têm tempo para as pessoas. Os tempos realmente mudaram!
Assim, as pressões do mercado levam os líderes e as igrejas a se tornarem extremamente criativos na tarefa de arregimentar seguidores. Estes já não são vistos como uma vida, uma alma pela qual Cristo morreu, mas como uma fonte de renda para encher os cofres de uma instituição que vai saciar a ganância e a luxúria de seus dirigentes. Surgem assim as sete sextas-feiras do poder, as sete quartas-feiras da prosperidade, os cultos de libertação, a reunião dos empresários. Etc.
Outra coisa preocupante é o grande uso de símbolos, práticas e artefatos para se pregar o evangelho. Há de tudo: tapete ungido, arruda, sal grosso, corredor do amor, vassoura de fogo, mirra para embelezamento do corpo, cair, soprar, sandália de fogo, uma série enorme de correntes (da prosperidade, libertação, saúde, do amor etc.).
Ora, o evangelho não foi feito para os olhos. O evangelho foi feito para o coração e para o intelecto, para a mente. Tanto que a fé cristã tem poucos símbolos. Ela tem os símbolos do batismo e da ceia. Não há preocupação com uma variedade de símbolos, pois o cristão adora a Deus em espírito (ou Espírito) e em verdade.
Isto quer dizer que o nosso serviço a Deus deve ser segundo a orientação do Espírito Santo em dentro dos parâmetros da Palavra de Deus, que é a verdade (Jo 17.17). Assim, uma grande necessidade do momento no mundo evangélico é uma volta ao fundamento firme da Palavra de Deus.
DE VOLTA À BÍBLIA
Quando o apóstolo Paulo chegou a Mileto, enviou um recado aos anciãos de Éfeso para que se encontrassem com ele, pois queria falar-lhes. O texto de Atos 20.17-38 revela vários aspectos do caráter de Paulo e algumas de suas prioridades ministeriais. O texto também fala de sua humildade, suas lágrimas e tentações na pregação do evangelho.
Paulo relata aos líderes de Éfeso que, nas suas viagens, ele nunca sabe o que vai lhe acontecer, senão aquilo que o Espírito Santo lhe revela, de cidade em cidade, dizendo que lhe esperam prisões e sofrimentos (v. 23).
Assim, pode-se perceber que não existe na vida do apóstolo a preocupação com o conforto, a busca do luxo ou de reconhecimento. Ele nem mesmo considera a sua vida importante. Para ele, o mais importante é cumprir a sua carreira e dar testemunho do evangelho (v.24). Por isso, Paulo nunca deixou de anunciar-lhes toda a vontade de Deus (v.27).
Em seguida, Paulo faz uma séria advertência: "Sei, que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos para si. Por isso, vigiem! Lembrem-se de que, por três anos, jamais cessei de advertir a cada um de vocês, noite e dia, com lágrimas" (Atos 20.29-31).
Por um lado, vejo hoje o crescimento das seitas e a infiltração de heresias no seio da igreja evangélica com muita tristeza. Por outro lado, sou obrigado a reconhecer de que se trata de um cumprimento profético.
A Bíblia diz que isso iria acontecer. Ao escrever à Timóteo, Paulo declara: "O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios" (1Timóteo 4:1).
Na Segunda vez que escreveu a Timóteo, o apóstolo volta ao assunto. Mesmo sabendo que sua morte estava próxima, a preocupação de Paulo ainda é com a sã doutrina. Observe suas palavras:
Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente: pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. (2Timóteo 4.1-4).
Paulo não diz à Timóteo: pregue sonhos, visões, revelações ou experiências. Embora haja espaço para tudo isso na vida espiritual, a ênfase do apóstolo é na Palavra de Deus.
Não foi apenas Paulo quem se preocupou com a sã doutrina. O apóstolo Pedro também tratou do assunto na sua segunda carta, ao escrever:
Mas surgiram também profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos destes homens, e por causa deles, será difamado o caminho da verdade. (2Pedro 2.1-2).
Talvez esteja aqui a resposta que muitos me têm feito ao redor do Brasil. Por que os movimentos religiosos controvertidos e as igrejas evangélicas que abrem suas portas para ventos de doutrinas crescem tanto? A resposta é: por que é bíblico. A Bíblia disse que muitos seguiriam os seus falsos ensinos. Muitos hoje querem dar validade bíblica a um movimento por causa do seu crescimento.
Ora, o crescimento numérico não é um critério válido para definir se algo é de Deus ou não. Se assim fosse, como ficaria o dilúvio, quando a maioria estava fora da arca e apenas uma minoria dentro dela? Se a quantidade fosse um critério válido, teríamos então que admitir que o Islamismo é a única verdade de Deus na terra, pois não há grupo maior ou que cresce mais.
Multidões de Muçulmanos em Meca
O argumento da quantidade é muito usado pelos líderes do G-12. Ora, se juntássemos todas as igrejas do G-12, o movimento não seria maior do que a Igreja Mórmon. Logo, quantidade não pode ser a evidência de que Deus esteja aprovando algum movimento.
Como é bom constatar que os líderes de Éfeso levaram a sério as palavras de Paulo em Mileto. Quando lemos a carta à Igreja de Éfeso, no Apocalipse, vamos encontrar a seguinte declaração do Senhor:
Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por cauda do meu nome e não tem desfalecido. (Apocalipse 2.2, 3).
Diante dos textos mencionados aqui e ao olhar o cenário evangélico brasileiro hoje, nada se torna mais importante para igreja evangélica do que uma volta à Palavra de Deus.
A Igreja no Brasil precisa, urgentemente, de voltar a pregar o evangelho da salvação e não da solução. A enfatizar os tesouros eternos e não o sucesso presente.
Lamentavelmente, há igrejas hoje mais interessadas em fabricar milionários do que transformar pecadores em santos. Infelizmente, em muitos púlpitos evangélicos, Satanás já levou a melhor. Que Deus tenha misericórdia de nós!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR




























Sl 9.1,2 “Eu te louvarei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.”



A Bíblia constantemente exorta o povo de Deus a louvar ao Senhor. (1) O AT emprega três palavras básicas para conclamar os israelitas a louvarem a Deus: a palavra barak (também traduzida “bendizer”); a palavra balal (da qual deriva a palavra “aleluia”, que literalmente significa “louvai ao Senhor”); e a palavra yadah (às vezes traduzida por “dar graças”).(2) O primeiro cântico na Bíblia, entoado depois de os israelitas atravessarem o mar Vermelho, foi, em síntese, um hino de louvor e ação de graças a Deus (Êx 15.2). Moisés instruiu os israelitas a louvarem a Deus pela sua bondade em conceder-lhes a terra prometida (Dt 8.10). O cântico de Débora, por sua vez, congregou o povo expressamente para louvar ao Senhor (Jz 5.9). A disposição de Davi em louvar a Deus está gravada, tanto na história da sua vida (2Sm 22.4,47,50; 1Cr 16.4 ,9, 25, 35, 36; 29.20), como nos salmos que escreveu (9.1,2; 18.3; 22.23; 52.9; 108.1, 3; 145). Os demais salmistas também convocam o povo de Deus a, enquanto viver, sempre louvá-lo (33.1,2; 47.6,7; 75.9; 96.1-4; 100; 150). Finalmente, os profetas do AT ordenam que o povo de Deus o louve (Is 42.10,12; Jr 20.13; Sl 12.1; 25.1; Jr 33.9; Jl 2.26; Hc 3.3). (3) O chamado para louvar a Deus também ecoa por todo o NT. O próprio Jesus louvou a seu Pai celestial (Mt 11.25; Lc 10.21). Paulo espera que todas as nações louvem a Deus (Rm 15.9-11; Ef 1.3,6,12) e Tiago nos conclama a louvar ao Senhor (Tg 3.9; 5.13). E, no fim, o quadro vislumbrado no Apocalipse é o de uma vasta multidão de santos e anjos, louvando a Deus continuamente (Ap 4.9-11; 5.8-14; 7.9-12; 11.16-18). (4) Louvar a Deus é uma das atribuições principais dos anjos (103.20; 148.2) e é privilégio do povo de Deus, tanto crianças (Mt 21.16; ver Sl 8.2), como adultos (30.4; 135.1,2, 19-21). Além disso, Deus também conclama todas as nações a louvá-lo (67.3-5; 117.1; 148.11-13; Is 42.10-12; Rm 15.11). Isto quer dizer que tudo quanto tem fôlego está convocado a entoar bem alto os louvores de Deus (150.6). E, se tanto não bastasse, Deus também conclama a natureza inanimada a louvá-lo — como, por exemplo, o sol, a lua e as estrelas (148.3,4; cf. Sl 19.1,2); os raios, o granizo, a neve e o vento (148.8); as montanhas, colinas, rios e mares (98.7,8; 148.9; Is 44.23); todos os tipos de árvores (148.9; Is 55.12) e todos os tipos de seres vivos (69.34; 148.10).MÉTODOS DE LOUVOR Há várias maneiras de se louvar a Deus. (1) O louvor é algo fundamental na adoração coletiva prestada pelo povo de Deus (100.4). (2) Tanto na adoração coletiva como noutros casos, uma maneira de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais (96.1-4; 147.1; Ef 5.19,20; Cl 3.16,17). O cântico de louvor pode ser com a mente (i.e., em idiomas humanos conhecidos) ou com o espírito (i.e., em línguas; 1Co 14.14-16, ver 14.15nota). (3) O louvor mediante instrumentos musicais. Neste particular o AT menciona instrumentos variados, de sopro, como chifre de carneiro e trombetas (1Cr 15.28; Sl 150.3), flauta (1Sm 10.5; Sl 150.4); instrumentos de cordas, como harpa e lira (1Cr 13.8; Sl 149.3; 150.3), e instrumentos de percussão, como tamborins e címbalos (Êx 15.20; Sl 150.4,5). (4) Podemos, também, louvar a Deus, ao falar ao nosso próximo das maravilhas de Deus para conosco, pessoalmente. Davi, por exemplo, depois da experiência do perdão divino, estava ansioso para relatar aos outros, o que o Senhor fizera por ele (51.12,13, 15). Outros escritores bíblicos nos exortam a declarar a glória e louvor de Deus, na congregação do seu povo (22.22-25; 111.1; Hb 2.12) e entre as nações (18.49; 96.3,4; Is 42.10-12). Pedro conclama o povo de Deus “para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). Noutras palavras, a obra missionária é um meio de louvar a Deus. (5) Finalmente, o crente que vive a sua vida para a glória de Deus está a louvar ao Senhor. Jesus nos relembra que quando o crente faz brilhar a sua luz, o povo vê as suas boas obras e glorifica e louva a Deus (Mt 5.16; Jo 15.8). De modo semelhante, Paulo também mostra que uma vida cheia de frutos da justiça louva a Deus (Fp 1.11).MOTIVOS PARA LOUVAR A DEUS Por que o povo louva ao Senhor? (1) Uma das evidentes razões vem do esplendor, glória e majestade do nosso Deus, aquele que criou os céus e a terra (96.4-6; 145.3; 148.13), aquele a quem devemos exaltar na sua santidade (99.3; Is 6.3). (2) A nossa experiência dos atos poderosos de Deus, especialmente dos seus atos de salvação e de redenção, é uma razão extraordinária para louvarmos ao seu nome (96.1-3; 106.1,2; 148.14; 150.2; Lc 1.68-75; 2.14, 20); deste modo, louvamos a Deus pela sua misericórdia, graça e amor imutáveis (57.9, 10; 89.1,2; 117; 145.8-10; Ef 1.6). (3) Também devemos louvar a Deus por todos os seus atos de livramento em nossa vida, tais como livramento de inimigos ou cura de enfermidades (9.1-5; 40.1-3; 59.16; 124; Jr 20.13; Lc 13.13; At 3.7-9). Autor: (?)(4) Finalmente, o cuidado providente de Deus para conosco, dia após dia, tanto material como espiritualmente, é uma grandiosa razão para louvarmos e bendizermos o seu nome (68.19; 103; 147; Is 63.7).

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A Importância da oração




A oração é uma das mais importantes atividades cristãs. Através da oração uma pessoa mantem um caminhar íntimo com o Senhor, e lança a fundação para o êxito de outras actividades espirituais. A oração também garante a vitória na luta contra Satanás, ao comprometermo-nos pela fé a proteger e cuidar do Grande Vencedor Jesus Cristo. O Dr. Andrew Murray disse: “Estou convencido de que nós nunca  apreciaremos por completo o grande significado da oração, enquanto a olharmos apenas como veículo para sustentar a nossa própria vida espiritual. Mas se aprendermos a olhá-la como a mais importante tarefa que nos foi confiada, a base e fôrça de todo o nossso labor, então compreenderemos que não há nada que nós devamos estudar e praticar como a arte de orar correctamente”.
O pedido dos discípulos a Jesus foi: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11:1). Nós apenas podemos aprender a arte da verdadeira oração e intercessão, com o Grande Intercessor Jesus Cristo. É uma escola em que devemos crescer em graça e conhecimento (2 Pedro 3:18). Embora a oração, na sua forma inicial, seja tão simples que mesmo a mais pequena criança pode orar, ao mesmo tempo ela é a mais elevada forma de dedicação a que os crentes são chamados.

Fatores que influenciam a oração

Há três realidades importantes que nós, como seguidores de Cristo devemos considerar, ao investigarmos o papel e a importância da oração nas nossas vidas.
Livre arbítrio. Deus decretou soberanamente que o homem deve ter vontade própria para decidir sôbre escolhas de carácter moral. Através da Sua Palavra e do Espírito Santo dentro de nós, Êle deu à mente dos crentes olhos iluminados, para compreenderem a Sua vontade e tomarem as decisões correctas. Êle experimenta-nos para ver se procedemos dessa maneira. Se o não fizermos, então estamos a agir na carne e, consequentemente, estamos a resistir à Sua vontade (Ver. Gal. 5:16-17). Quanto mais cheios do conhecimento da Sua vontade estivermos (Col. 1:9), mais a desejaremos obedecer. Mas para estarmos nesta posição, devemos crucificar a carne e ser transformados pela renovação da nossa mente, para podermos verificar qual é a bôa, aceitável e perfeita vontade de Deus (Rom. 12:2). Trata-se da renovação da nossa total submissão a Cristo, para nos tornarmos como Êle de maneira mais completa. Para atingirmos êste objectivo, torna-se necessário adoptar numa base diária o papel inter-activo da oração e do estudo bíblico.
A fraqueza da nossa carne. Mesmo que a nossa velha natureza (a carne), possa ser crucificada, como cristãos nós estamos sujeitos às fraquezas e enfermidades do corpo humano (chamadas também a ‘carne’, como acima referimos)). A santidade é a única solução para êste problema. Paulo diz: “Eu falo-vos em têrmos humanos devido à fraqueza da vossa carne… Agora apresentai os vossos membros como escravos da rectidão para santidade” (Rom. 6:19). Estas fraquezas são as limitações da nossa fôrça, conhecimento, fragilidade emocional e também a possibilidade de sermos tentados através dos nossos sentidos. Uma vez que as fraquezas inerentes à nossa condição humana não são por si próprias pecado, Cristo compreende-as: “Porque nós não temos um Sumo Sacerdote que não possa compreender as nossas fraquezas… Portanto, aproximemo-nos ousadamente do trono da graça, para que possamos obter compaixão e encontrar graça que nos ajudem na hora da necessidade” (Hebr. 4:15-16). Que bela razão para continuarmos em oração!
Vencer num mundo vil. Nós vivemos num mundo controlado pelo diabo (João 14:30;  2 Cor. 4:4; 1 João 5:19). Portanto, devemos orar para que o Senhor nos livre do maligno. Visto que o diabo governa de facto “o presente mundo vil” (Gal. 1:4), devemos pedir a Deus a Sua intervenção activa nas nossas vidas e fortalecermo-nos no Senhor, de modo a sermos capazes de nos manter firmes contra as artimanhas do diabo (Efés. 6:10-12). Especialmente no “dia da tentação” (Efés. 6:13) quando Satanás vai desencadear forte ataque contra nós para nos ferir, enganar espiritualmente ou levar a tomar a decisão errada, devemos estar fortes no Senhor e não sucumbir aos seus ataques e tentações. Devemos submeter-nos ao Senhor em oração (Tiago 4:7), e ver como Êle, como autoridade final o subjugará, e evitará a realização dos seus vis propósitos. Isto é verdadeira guerra espiritual, mas sem a intervenção de Deus, sem a nossa diligente obediência à Sua Palavra e sem a orientação do Espírito Santo, as coisas poderão correr horrivelmente mal.

Trabalho sacerdotal

Como um santo sacerdócio, temos de aprender o que é interceder com perseverança pela salvação de almas perante o trono da graça de Deus. Um sacerdote vive apenas para glória de Deus e para a salvação de pessoas. As suas orações não são principalmente dirigidas aos seus próprios interesses. A êste respeito devemos aprender com o nosso fiel Sumo Scerdote. Da mesma maneira que Cristo se sacrificou por nós, nós também nos devemos sacrificar em oração pelas necessidades espirituais dos outros.
O grande significado da oração é-nos explicado por Charles Finney como segue: “Às vezes, aqueles que estão mais atarefados a prègar a verdade, não são os que são mais dedicados à oração. Isto é de lamentar – porque, a não ser que êles ou qualquer outra pessoa tenham o espírito de oração, a verdade por si só nada mais fará além de endurecer as pessoas em falta de arrependimento. Creio que no dia do julgamento verificaremos que nada foi jamais conseguido pela verdade, embora ela tenha sido prègada com muito zêlo, se algures não houver alguém a ligar a oração à apresentação da verdade. Para se conseguirem os resultados desejados, a prègação e a oração devem andar de mãos dadas.”

O Espírito Santo e a oração

A direcção na oração, vem do Espírito Santo: “Da mesma maneira, o Espírito também ajuda nas nossas fraquezas. Pois nós não sabemos pelo que devemos orar, como deviamos, mas o Próprio Espírito faz intercessão por nós” (Rom. 8:26). Nós devemos dedicar-nos contìnuamente a ser guiados pelo Espírito Santo, para controlarmos os nossos pensamentos, orações e toda a nossa vida. Sem isso não seremos capazes de orar a oração fervente da pessoa recta, que serve de muito (Tiago 5:16).

Clareza nos pedidos de oração

Os pedidos de oração devem ser muito específicos e descritos com clareza. O Senhor Jesus pediu: “O que desejas que Eu faça por ti?” (Marcos 10:36). As nossas orações nunca devem ser vagas e sem finalidade real. Não devemos fazer apenas pedidos  gerais ao Senhor, como perdoar todos os nossos pecados, mas sim mencionar os nossos pecados e iniquiddes pelo seu nome.
No nosso trabalho de interceder pelos outros, devemos evitar as orações generalizadas para a salvação de pessoas, bem assim como pedidos a Deus para abençoar toda a gente da Terra. Essas orações não são dirigidas especìficamente a um país, comunidade, grupo, família, indivíduo ou problema pessoal, pelo que uma pessoa não tem maneira de  saber onde procurar a resposta às nossas orações.

Orações individuais

Todos os cristãos deviam manter um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus por meio da oração. Pensem em arranjar um lugar onde possais  falar a sós com o Senhor: “Mas vós, quando orardes, ide para o vosso quarto, e quando tiverdes fechado a porta orai ao vosso Pai que está no lugar secreto; e o vosso Pai, que vê em segredo, vos recompensará abertamente” (Mat. 6:6).
A oração individual é uma fonte secreta de poder na nossa vida. Se ela fôr prática regular na nossa vida, o Senhor Jesus nos compensará pùblicamente. Quando estivermos entre público e tivermos de enfrentar tentações e ataques espirituais, Êle nos dará o poder para obter a vitória. Os nossos amigos e parentes vão notar que possuimos certo auto-domínio, calma, confiança, perseverança, honestidade de propósito e firmeza de princípios que só podem vir de Deus.

Oração em grupo

Há uma bênção especial para as reuniões de oração: “Se dois de vós concordardes na Terra em algo que êles peçam, ser-lhes-á concedido por Meu Pai no céu. Pois onde dois ou três estiverem reunidos juntos em Meu nome, Eu aí estou no meio dêles” (Mat.18:19-20).
Um filho de Deus sente não só a necessidade da oração pessoal em segredo, como  também da oração pública com outros cristãos. Nós estamos unidos como membros de um corpo pelo mesmo Espírito, e por êsse motivo devemos também funcionar como  grupos de crentes para atingir objectivos específicos. Da escritura em Mateus 18, torna-se evidente que devemos  estar de acôrdo quanto a um particular pedido. Devemos descobrir o segrêdo da oração corporativa, que requere a concordância de todos os corações presentes enquanto um membro ora. Uma reunião de oração, não é portanto constituida pela acumulação de orações individuais, mas sim pela participação partilhada numa  oração.
A oração em grupo  deve ter um fim específico em vista e um ponto focal, o que exige que os temas e pedidos de oração devem ser escolhidos de antemão em acôrdo comum. Os membros devem então limitar-se a tais temas, evitando assim repetições desnecessárias. Se uma pessoa mencionar um assunto especial e os outros concordarem com êle em espírito, êsse pedido não precisa de ser repetido no mesmo formato por outra pessoa. Se o assunto é muito grave e necessita de ser abordado de novo, então a oração seguinte deve complementar a anterior, frizando aspectos diferentes do problema. É preferível usar orações curtas e concisas, de forma a não fazer perder o interesse e a participação na oração aos outros presentes no grupo. Uma pessoa não deve dominar uma reunião de oração orando por todos os assuntos que foram levantados ao princípio. É preferível orar mais de uma vez, de maneira a que a oração dessa pessoa possa ser junta a outras orações, numa corrrente que englobe todas as orações individuais numa oração conjunta do grupo.

A certeza da resposta à oração

O próprio Senhor Jesus é a garantia das orações feitas em Seu nome: “E o que quer  que peçais em Meu nome Eu o farei, para  que o Pai possa ser glorificado no Filho” (João 14:13; Ver João 16:23). No entanto, as promessas bíblicas sôbre a resposta à oração são condicionais, e é no interesse de todos nós estudarmos as condições seguintes e adoptá-las meticulosamente:
·       Os pedidos de oração devem ter por fim sempre a glorificação do Pai (João 14:13; Mateus 6:9-10).
·       Devem estar de acôrdo com a Sua vontade ( 1 João 5:14; Rom. 8:27). Por tal motivo devemos determinar na Bíblia qual é a vontade de Deus nos vários assuntos (Rom., 12:2; Col. 1:9).
·       Todos os obstáculos de pecado e desobediência devem ser confessados e abandonados, antes  de confiar no Senhor para outros assuntos (1 João 3:22).
·       As nossas vidas e desejos devem estar em Cristo e as Suas palavras nos nossos corações,  de forma a não alimentarmos motivos egoístas (João 15:7; Tiago 4:3).
·       Nós estamos dispostos a perdoar aos soutros quando oramos ao Pai pelo perdão dos nossos próprios pecados, pois essa é a condição de Deus para perdoar os nossos (Mat. 6:12; Marc. 11:25-26).
·       As orações devem ser dirigidas à promoção de vidas santas que produzam muito fruto (1 Tess. 4:3-7; João 15:16). Não deve haver quaisquer pecados que nos separem de Deus e prejudiquem as nossas orações (1 Pedro 3:7).
·       Uma vida santa agradável a Deus é condição para orações respondidas (1 João 3:22). As nossas vidas têm de estar em ordem, antes de orarmos pelos outros. 
·       Devemos pedir com fé e sem dúvidas (Hebr. 11:6; Tiago 1:6-8). Para o podermos fazer, devemos estar estabelecidos na nossa santíssima fé, orando no Espírito Santo (Judas 1:20). A nossa fé deve ter como base as promessas garantidas do Senhor na Sua Palavra, que nos permitirão orar com confiança.

Temas  de oração

O que segue são guias para temas de oração:
Louvor: Louvar o Senhor pela Sua grandeza, bondade e favor. Glorificar o Seu Nome, que é maravilhoso acima de tudo. Usar porções dos salmos para êste fim, por exemplo Salmo 103.
Agradecimento: Agradecer ao Senhor pelo que Êle fez para a salvação da humanidade caída e por nós pessoalmente. Agradecer-Lhe pelas maravilhosas promessas da Sua Palavra. Êle prometeu nunca nos deixar ou abandonar, satisfazer todas as nossas necessidades de acôrdo com a Sua riqueza em glória e estar sempre connosco, mesmo até ao fim do mundo.
Limpeza contínua: Os cristãos evem obedecer à regra de não pecar. No entanto, a possibilidade de pecarmos existe sempre, e, depois de quebrarmos esta regra devemos dirigir-nos imediatamente ao trono da graça do Senhor pela oração, para obtermos perdão. “Meus pequeninos, estas coisas Eu vos escrevo para que possais não pecar. E se algum pecar, nós temos um advogado junto do Pai, Jesus Cristo o Justo. E Êle Próprio é a propiciação pelos nossos pecados” (1João 2:1-2). Os pecados cometidos depois da nossa salvação Não são perdoados automàticamente – devem  ser confessados e abandonados em oração. Se caminharmos na luz e confessarmos todos os pecados cometidos em fraqueza e ignorância, então beneficiamos da lavagem contínua pelo sangue do Cordeiro: “Se caminharmos na luz como Êle está na luz, nós temos convívio um com o outro, e o sangue de Jesus Cristo Seu Filho limpa-nos de todo o pecado” (1 João 1:7). Embora estejamos a viver sob o sangue, a oração e a confissão contínuas são necessárias para mantermos tal relacionamento. Se um crente peca conscientemente e não o confessa, refazendo assim tal relacionamento, êle ou ela retrogradam espiritualmente (Hebr. 3:12-13). Os pecados não confessados endurecem o coração, tornando-o insensível à convicção do Espírito Santo.
As necessidades dos santos: Em Efésios 6:18 é-nos dado o seguinte comando: “… orando sempre com toda a oração e súplica no Espírito, dando atenção a isto com toda a perseverança e súplica por todos os santos”. Orai pela satisfação de todas as necessidades dos santos. Orai pela sua protecção contra os ataques de Satanás. Orai para que o Senhor lhes abra portas de oportunidade para o ministério da Sua Palavra, e lhes dê muita ousadia para proclamarem  os mistérios do evangelho à humanidade perdida.
As nossas próprias necessidades: “Não estejais inquietos por coisa alguma, mas em todas as coisas com oração,  súplica e gratidão, dai a conhecer a Deus os vossos pedidos” (Fil.4:6). Agradecei a Deus por Êle cuidar de vós. Mas lembrai-vos que as orações pelas necessidades pessoais nunca devem ter prioridade sôbre as orações para a expansão do reino de Deus na Terra (Mat. 6:33).
Salvação de pecadores: “Porque o Filho do Homem veio para procurar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10). Êste é o motivo principal da vinda do Senhor Jesus ao mundo, e portanto deve-se fazer muita oração pela proclamação do evangelho e salvação dos pecadores. Devemos também orar para que o Senhor envie obreiros para fazer a colheita: “Então Jesus disse aos Seus discípulos, a colheita é de verdade abundante, mas o obreiros são poucos. Portanto pedi ao Senhor da seara que envie obreiros para a Sua colheita” (Mat. 9:37-38).
Santificação e reavivamento: “Pois isto é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1 Tessal. 4:3). ”Como crianças obedientes, não vos conformeis com as antigas concupiscências da vossa ignorância; mas da mesma maneira que Aquele que vos chamou é Santo, sêde também santos em toda a conduta, pois está escrito “Sêde santos porque Eu sou santo” (1Pedro 1:14-16). Orai por uma vida santa e vitoriosa, e também por reavivamento em congregações retrógradas. O Senhor disse à congregação retrógrada de Efeso: “Tenho isto contra ti, que tu abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te portanto de onde caíste; arrepende-te e faz as primeiras obras, ou então Eu virei a ti de repente e tirarei o teu candelabro do seu lugar – a menos que te arrependas” (Apocal. 2:4-5).
Cura: O Senhor Jesus também deseja curar os nossos males físicos (Mat. 8:16-17), e assim temos a responsabilidade de orar pelos doentes: “Está alguém doente entre vós? Que êle chame os anciãos da igreja; e que êles orem por êle” (Tiago 5:14). O Senhor às vezes cura pessoas milagrosa e instantâneamente, mas noutras ocasiões usa a ciência médica para isso. O apóstolo Lucas era médico, havendo assim claramenete lugar para uma profissão dessa natureza. As pessoas doentes e os seus médicos devem encomendar-se ao Senhor em oração.
Vitória na batalha espiritual: “Dai atenção e orai, para que não entreis em tentação. O espírito deseja na verdade não entrar, mas a carne é fraca” (Mat. 26:41). “Liberta-nos do iníquo” (Mat. 6:13). “Portanto, submetei-vos a Deus. Resisti ao diabo e êle se afastará de vós” (Tiago 4:7). Confiai no Senhor em oração, pedindo-Lhe para vos dar fôrça para vencer o diabo.
O govêrno: “Peço-vos primeiro que tudo que façais súplica, orações, intercessão e acções de graças por todos os homens, por reis e por todos os que estão em autoridade, para que possamos viver uma vida sossegada e pacífica em toda a rectidão e reverência. Pois isso é bom e aceitável aos olhos de Deus nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos” (1 Tim. 2:1-4). Desta escritura vemos ser óbvio não precisarmos pedir bençãos para dirigentes malignos, mas que o Senhor fará com que êles não causem condições árduas aos seus súbditos. O Senhor pode intervir e fazer com que tais dirigentes tomem decisões que estejam de harmonia com as orações dos Seus filhos: “O coração do rei está na mão do Senhor, e como os rios de água Êle vira-o para onde desejar” (Prov. 21:1).
A salvação de Israel e a paz em Jerusalém: “Diz à casa de Israel… Tirar-vos-ei de entre as nações, juntar-vos-ei de todos os países, trazendo-vos para a vossa terra. E então aspergirei água limpa sôbre vós e ficareis limpos” (Ezeq. 36:22-25). A restauração de Israel constitui parte do conselho de Deus; por consequência, deviamos orar pelo seu regresso à sua terra e também pelo seu reavivamento espiritual. Devemos também orar pela paz de Jerusalém, porque os ataques dos seus inimigos são dirigidos especialmente contra esta cidade: “Orai pela paz de Jerusalém” (Salmo 112:6; ver também Isa. 62:6-7).
Chuva e bençãos materiais: O Senhor manda a chuva (Jeremias 14:22) e também a retira quando o Seu povo Lhe vira as costas (Jeremias 3:2-3). Quando estivermos a orar por chuva, devemo-nos ajoelhar perante o Senhor e confessar os nossos pecados.
A Segunda Vinda de Cristo: “Venha a nós o Vosso reino” (Mat.6:10). Deve ser a oração e o desejo de todo o crente, que Jesus Cristo venha em breve para estabelecer o Seu reino de justiça na Terra (Apocal. 22:17; Actos  15:16-17; Jeremias 3:17).

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